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Dia: 16 de Janeiro, 2017

16 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

Já começou a caça ao milagre

Vaticano analisa cinco milagres da Irmã Lúcia Fase diocesana terminou e documentação vai ser enviada para a Causa dos Santos.

Por Secundino Cunha|14.01.17

O processo de beatificação da Irmã Lúcia começou em 2008.

O processo de beatificação da Irmã Lúcia, cuja fase diocesana foi agora concluída, contém cinco casos que poderão ser considerados milagres realizados por intercessão da vidente de Fátima. Os supostos milagres ocorreram em várias partes da América Latina e da Europa, incluindo Portugal, mas essas questões mantêm-se para já em segredo, uma vez que terão de ser alvo de inúmeros exames médicos e teológicos.

O início do processo de beatificação da Irmã Lúcia foi antecipado em dois anos pelo Papa Bento XVI, tendo começado em 2008, mas só agora foi concluído, após quase uma década de trabalho.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/vaticano-analisa-cinco-milagres-da-irma-lucia

16 de Janeiro, 2017 Carlos Esperança

O arcebispo de Barcelona e o aborto

O bispo de Barcelona, Joan Josep Omella, condenou o aborto “incluindo o que resulta de uma violação”, e comparou-o ao genocídio.

É desta têmpera que se fazem os talibãs, desta mentalidade que resultaram as fogueiras do Santo Ofício, deste clericalismo troglodita que nasce o anticlericalismo e o desprezo pelo magistério religioso.

O arcebispo de Barcelona cultiva o pensamento pio de que a violência sobre a mulher, a violação incluída, é uma ninharia comparada com a interrupção da gravidez por risco de vida da mãe, malformação do feto, violação ou qualquer outra razão legal. Há de julgar, na sua obtusa formação, que a masturbação é um genocídio e que a sexualidade só é legítima para a prossecução da espécie.

Há dignitários católicos fossilizados, incapazes de compreender os dramas humanos e de perceberem que um feto anencéfalo é incompatível com a vida e não pode, sequer, chegar a bispo.

A misoginia do pétreo celibatário impede-o de compreender a violência, humilhação e sofrimento da mulher vítima de violação.

Se a gravidez fosse masculina, o aborto, em vez de pecado, seria um sacramento.