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Dia: 1 de Abril, 2016

1 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Opinião de um leitor

A opinião de Jaime Santos, agnóstico, em relação a este post.

Todas as religiões monoteístas têm no seu núcleo fundamental de valores a defesa de sociedades patriarcais, teocráticas, misóginas e profundamente homofóbicas. Isso já o sabemos, é um facto. No Ocidente, fruto da Reforma Protestante e do Iluminismo, o Poder Eclesiástico foi primeiro submetido ao Poder Secular e, depois de despidas as diferentes denominações religiosas do seu poder temporal, afirmou-se o princípio da separação entre o Estado e a Igreja. De notar que no caso do Catolicismo, o fundamentalismo religioso ainda inspirava o poder temporal em sítios como a Espanha ou a Croácia no sec. XX (menos em Portugal, onde a ICAR tentou apesar de tudo manter alguma independência em relação a Salazar).

 

Este processo de inculturação levou séculos e permite que o Cristianismo conviva de forma pacífica com Estados Seculares, não sem procurar exercer a sua influência na redação das leis (como é do direito dos crentes enquanto cidadãos, penso eu). No Mundo Muçulmano nada disto se passou (ainda), e depois do falhanço rotundo do pan-arabismo e da humilhação continuada desses povos, primeiro pelo colonialismo e mais recentemente pela interferência das grandes potências na política interna desses países e ainda pela ocupação israelita (que não é mais do que uma forma de colonialismo, note-se), a resposta de uma juventude sem horizontes e que contempla o falhanço da sua civilização foi o abraçar do fundamentalismo religioso e da guerra de civilizações.

Eu quero crer que o Islão é mais do que isto. Os santos sufis cujos túmulos foram destruídos pela Al Qaeda no Mali, abraçaram uma corrente que defende a não violência. A vasta maioria dos muçulmanos que vivem no Ocidente querem viver em Paz e admiram a Liberdade Religiosa das nossas Sociedades… Na Tunísia, onde se iniciou a Primavera Árabe, o processo democrático continua, e inclui Partidos Religiosos de natureza fundamentalista. Enfim, o Islão é algo mais que o wahabismo.

Agora, não conseguiremos com certeza lutar com eficácia contra esses criminosos enquanto continuarmos a dar cobertura a regimes que são em tudo iguais ao Daesh, e que o financiam, a bem dos negócios…

1 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Como se fabricam milagres

Como é milagrosa a “minha Montse”

Escrevo para agradecer muito à Montse Grases. Para mim é “minha menina Montse”. Há 11 anos quebrei meu pé. Depois da cirurgia e passados alguns meses não me recuperava completamente, até que me falaram que não voltaria a andar bem.

FAVORES E RELATOS 
Opus Dei - Como é milagrosa a “minha Montse”