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  • 20 de Novembro, 2015
  • Por Carlos Esperança
  • Catolicismo

Francisco Franco – F. 20 de novembro de 1975

Há quarenta anos, convenientemente sacramentado, faleceu o maior genocida ibérico da História. Deixou centenas de milhares de mortos, execuções macabras nas arenas e um país atrasado e violento, em trinta e nove anos de poder discricionário.
Derrubou o governo legal de Espanha e impôs uma ditadura fascista cuja crueldade foi a imagem de marca que a Igreja católica ungiu. Teve cúmplices e amigos, alguns que hoje estão nos altares da Igreja romana, como Santo Escrivà, e uma caterva de torturadores e assassinos ao seu serviço.

Foi o carrasco do povo espanhol, produto da Espanha feudal, beata e analfabeta, de uma sociedade formatada por sectores católicos que aderiram nazismo.

O carrasco católico cuja consciência nunca o atormentou deixou como herança uma monarquia tão ilegítima como a sua torpe ditadura. O criminoso que Hitler ajudou a ganhar a guerra e que massacrou o povo espanhol com o poder destruidor da aviação, é hoje o símbolo sinistro de uma época hedionda, o déspota sem princípios nem piedade, o católico beato e assassino.

 

Franco_Hitler