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Mês: Novembro 2015

30 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Padres com alvará especial

Sete padres do CE poderão perdoar pecados reservados ao Vaticano

Eles foram nomeados Missionários da Misericórdia pela Santa Sé.
No mundo serão mil padres com a missão de propagar a Misericórdia.
Padre Raphael Maciel é um dos sacerdotes que poderá perdoar pecadas antes reservado ao Vaticano (Foto: Arquidiocese de Fortaleza/Divulgação)Padre Raphael Maciel é um dos sacerdotes que poderá perdoar pecados antes reservado ao Vaticano (Foto: Arquidiocese de Fortaleza/Divulgação)

Sete padres cearenses  foram nomeados pela Santa Sé como Missionários da Misericórdia, um serviço instituído pelo Papa Francisco para o Ano da Misericórdia de 2016, que terá início dia 8 de dezembro. São agora Missionários da Misericórdia, os padres João Batista Moreira Gonçalves da Diocese de Iguatu, Rafhael Silva Maciel, o Monsenhor Acúrcio de Oliveira Barros, da Diocese doCrato e os sacerdotes Antonio Furtado, padre Almeida Neto, padre Denys Lima e padre Livandro Monteiro, da Comunidade Shalom, de Fortaleza. Em todo o mundo, serão mil sacerdotes.

30 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Canonizações em série

A indústria dos milagres está em produção acelerada

Brasil pode ganhar 30 novos santos Católicos de uma só vez

Os mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 2000

Estadão Conteúdo

Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal, na região Nordeste do Brasil, pediu ao Papa Francisco que canonize dois padres e 28 fiéis que foram massacrados em Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, por tropas a serviço dos calvinistas durante a ocupação holandesa, no ano de1.845. Se o pedido por acolhido pelo chefe do Vaticano, o país pode ganhar de uma só vez 30 santos brasileiros.

 

29 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

O vírus do conflito, confusão e caos. O lado negra do discurso religioso

Por
Paulo Franco

As 3 maiores religiões monoteístas do mundo têm na essência do seu discurso o germe do conflito e a génese necessária para criar a confusão e o caos nas relações humanas.
Ao dispensar as evidências ou as provas empíricas para sustentar as suas afirmações dogmáticas extraordinárias, estes 3 grandes grupos humanos põem-se a jeito para entrar em conflito entre si mesmos e com o resto do mundo.

Existem várias regras indispensáveis na comunicação humana para que se evitem os conflitos. Eis algumas escolhidas aleatoriamente:

1º “Quem faz uma afirmação extraordinária, tem de apresentar provas extraordinárias”.

2º “Os conceitos de Ética e Moral têm de estar em concordância com os direitos naturais mais básicos de humanidade, liberdade, igualdade e justiça”.

3º”Os critérios de avaliação dos comportamentos têm de ser coerentemente igualitários em todos os momentos da comunicação”.

As 3 maiores religiões monoteístas espezinham completamente estas 3 regras básicas da comunicação humana. Ao abraçarem a crença naquele Deus dos seus livros sagrados; ao aceitarem os comportamentos desajustados e cruéis desse Deus; ao considerarem sagrados livros auto contraditórios e incoerentes na sua génese semântica e no seu conteúdo antimoral e antiético.

Mesmo na versão mais moderada destas religiões isto é absolutamente verdade. Um cristão, um ateu, um muçulmano ou um judeu jamais poderão concordar entre si se conversarem sobre demónios, anjos, infernos, purgatórios ou virgens parideiras de Deuses. Se houver bom senso e civilidade, o conflito será apenas no campo da retórica oral; se não houver bom senso e civilidade, o conflito poderá descambar para uma
batalha violentamente sangrenta, como aliás já aconteceu.

Se um ateu tentar convencer um cristão de que existe um papa-formigas invisível que é condutor de um porta-aviões invisível sem apresentar provas de fenómeno tão inverosímil, e se o tentar forçar a acreditar nisso ameaçando-o com a tortura eterna, parece-me razoável acreditar que esse cristão terá um sentimento de repugnância idêntico ao que um ateu sente confrontado com a promessa/ameaça de inferno se, quando confrontado com a ideia de uma virgem que tem filhos, mortos que ressuscitam e bolachas transformadas no corpo de um indivíduo morto e ressuscitado há 2 000 anos, lhe é ordenado que acredite em tais fenómenos sem qualquer prova ou réstia de discurso racional.

As religiões pedem respeito pelas suas crenças extravagantes. Mais. Exigem respeito. Então se temos de respeitar as extravagantes crenças dos cristãos, judeus e muçulmanos sem estes apresentarem qualquer prova, por uma razão de igualdade de tratamento, também temos de respeitar a crença disparatada de papa-formigas invisíveis a pilotar porta-aviões invisíveis.

Se temos de respeitar toda e qualquer ideia sem nunca podermos usar o humor ou a sátira para as ridicularizar ou para as colocar em causa, estamos a aceitar que todas as regras da comunicação possam ser quebradas achando ingenuamente que assim será possível entendermo-nos algum dia.

27 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Veneno terapêutico

A religião e a fé úteis no tratamento psiquiátrico?

Se for ao médico psiquiatra, não irá receber como prescrição rezar, ou recorrer à fé. Mas uma recomendação da Associação Mundial de Psiquiatria aponta que a religião e a espiritualidade podem ser ferramentas fundamentais no ensino, investigação e práticas clínicas, em problemas do foro psiquiátrico ou psicológico. Mas há quem defenda o contrário.

26 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Cristo e Maomé

Naquele tempo o anjo Gabriel era o alcoviteiro de serviço. Foi ele que disse a Maria que estava grávida o que qualquer mulher teria percebido. Foi ele também que, seis séculos depois, se encontrou com Maomé para lhe dizer qual era a sua – dele, Maomé -, missão.

Os anjos viviam muito tempo embora poucos conhecessem notoriedade, levando uma existência discreta e anódina. Gabriel distinguiu-se. Fora criado por judeus, que faziam anjos como o Papa JP2 fazia santos, que acreditavam em milagres com a mesma fé com que alguns padres rurais acreditam na existência de Deus.

Maomé nasceu em Meca durante o ano de 571 e viria a morrer em Medina em 632. O Corão e as agências de turismo fizeram santas as duas cidades e há períodos do ano em que uma chusma de fanáticos aí acorre, apesar dos perigos que os espreitam.

Muito parecidas com as largadas de touros, um espetáculo ainda em uso no concelho do Sabugal e noutras localidades portuguesas, as peregrinações têm perigos idênticos. O apedrejamento ao Diabo, um ódio transmitido de geração em geração, salda-se sempre por várias mortes enquanto o Diabo fica incólume, à espera do próximo apedrejamento.

Maomé teve uma vida pouco recomendável, um casamento com uma menina de seis anos, coisa que a Igreja católica também não via com maus olhos, e um casamento com a rica viúva Cadija cuja fortuna lhe permitiu dedicar-se à guerra, à religião e ao plágio grosseiro do cristianismo e do judaísmo.

Depois aconteceu-lhe o mesmo que a Cristo. Começou a ser adorado, correu o boato de que tinha nascido circuncidado, de que tinha ouvido Deus, de que foi para o Paraíso em corpo e alma, enfim, aquele conjunto de coisas idiotas que se dizem dos profetas.

Hoje já ninguém pergunta se tomavam banho, se sofreram de prisão de ventre ou foram vítimas das salmonelas, se urinavam virados para Meca ou para o Vaticano, que hábitos sexuais ou manifestações de lascívia tinham.

Cristo e Maomé tornaram-se cadáveres adorados e os incréus cadáveres desejados.

24 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

É a vida

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24 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

AAP – Desabafo de um sócio

Sócio R. M. R.

É mais um episódio de sabotagem dessa organização terrorista designada por igreja católica apostólica romana (icar) às tentativas de apostasia.

Compreendo as motivações de quem solicita a apostasia, por parte de ateus e ateias, que foram batizados e que não querem ser integrados nas estatísticas da icar. Eu também estou nessa situação. Ou pior, estou a ser perseguido por fundamentalistas católicos e um dos impactos dessa perseguição, tem resultado numa situação (…), desde Abril de 2011.

Retransmito uma opinião que já manifestei há uns dois anos. Promover uma movimentação social, que envolva milhares de pessoas, no sentido de realizarem a apostasia, parece-me positivo. Contudo, tal implica uma desvantagem de que a icar se está a aproveitar e bem.

Se por consciência individual na qual assumimos publicamente, por palavras e atos, que somos ateus (ou ateias), é porque somos ateus. Em termos estatísticos a instituição que tem autoridade para contabilizar as pessoas segundo a sua posição religiosa, agnóstica ou ateísta, é o Instituto Nacional de Estatística (INE). A icar não tem essa legitimidade. A partir do momento em que nos consideramos ateus, o batismo a que fomos sujeitos, perdeu qualquer razão de ser.

Deste modo, a Apostasia só tem sentido como simbologia de rotura com o catolicismo. O seu lado negativo é o de que, mesmo que não o queiramos, estamos a pedir autorização à icar para que nos reconheça como não católicos e a icar sabe muito bem aproveitar esse poder que os/as apóstatas lhe estão a dar, negando a apostasia e submetendo-os a uma linguagem ultrajante.

Saudações ateístas. Viva o Ateísmo e a Liberdade!

23 de Novembro, 2015 Carlos Esperança

Citações

«Não há salvação em nenhum outro [para além de Jesus], porque, sob o céu, nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos». (Actos4:12).

«O Evangelho segundo São Marcos tem cerca de 40 versículos explicitamente anti-semitas. Incluem a cena teatral fictícia de Pôncio Pilatos, que foi o verdadeiro assassino de Jesus, perguntando-se inocentemente o que fez Jesus para merecer a ira dos sacerdotes e da multidão de judeus, enquanto os Judeus gritam mais de uma vez a Pilatos «crucifica-o»». (S. Marcos 15:6-15).

«O Evangelho segundo S. Lucas tem cerca de 60 versículos explicitamente anti-semitas. Apresenta João Baptista a chamar aos judeus que acreditavam que ser judeus era o caminho para Deus «raça de víboras» que iriam sofrer «com a ira que os ameaçava»». (S. Lucas 3:7-9).

«O Evangelho segundo S. Mateus tem cerca de 80 versículos explicitamente anti-semitas. Neles, São Mateus conta como João Baptista chamava aos Judeus, os chamados fariseus e saduceus, «raça de víboras», epíteto que pôs também na boca do próprio Jesus quando se dirige aos judeus que são fariseus como «raça de víboras», como podeis dizer coisas boas, vós que sois maus?». (São Mateus 3:7 e 12:34).

«Os Actos dos Apóstolos têm cerca de 140 versículos explicitamente anti-semitas. Apenas 8 dos seus 28 capítulos estão isentos de anti-semitismo».

«O Evangelho segundo S. João contém cerca de 130 versículos anti-semitas. (…). O Jesus de S. João acusa os Judeus de o tentarem matar. (…) O Jesus de S. João conclui que aqueles que o rejeitam, os Judeus, «pertencem ao (seu) pai, o Demónio»». (S. João 7:28 e 8:37-47).

«Só estes cinco livros contêm versículos explicitamente antissemitas suficientes, num total de 450, para haver em média mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».

Fonte: A Igreja Católica e o Holocausto – Uma dívida moral, de Daniel Jonah Goldhagen.

Nota: Que fazer com um livro que prega o ódio e cujos crentes estão convencidos de conter a palavra do seu Deus?

Com estas citações espero responder aos crentes de boa fé que acreditam não haver no Novo Testamento qualquer manifestação de antissemitismo.

«Bem-aventurados os ignorantes porque deles é o reino do Céu».