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  • 27 de Julho, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Religiões

A verdade e a sua difícil descoberta

É difícil descobrir a verdade entre catadupas de desinformação e contrainformação que têm o apoio sectário dos dois lados da barricada.

Acreditem, leitores, que me esforço por navegar entre destroços da propaganda, à espera de identificar factos e fotos reais, quando se deturpam os primeiros e se manipulam as segundas, quando se atribuem a uma guerra em curso imagens de um acidente passado.

Espero que, nos erros que cometo, vejam a boa fé que me anima, o contributo do zelo de quem lança temas à reflexão de quem visita este blogue. Espero que apreciem o esforço com que uso a única arma de que disponho – a palavra –, e que me ajudem a corrigir os enganos, apontando-os.

A Ucrânia, onde a UE, no meu ponto de vista, foi responsável pela provocação à Rússia, e Israel, onde uma provocação do Hamas foi pretexto para a cruel retaliação, não são os únicos pontos do planeta onde a violência atinge o paroxismo da crueldade. O Iraque, a Nigéria, a Síria vivem dramas, e outros obscuros países têm populações onde se morre à fome, onde as epidemias atacam e os déspotas governam.

Não há autoridade mundial que impeça manifestações de racismo, xenofobia, vingança e misoginia. Parece que a vitória dos preconceitos de cada um é mais importante do que o combate à discriminação de género, ao tribalismo, à fome e às epidemias.

Uns rezam, outros acirram ódios, e todos somos responsáveis pela espiral de violência que grassa no Planeta.

Que raio de Mundo onde as religiões envenenam tudo!