Loading

Dia: 9 de Julho, 2013

9 de Julho, 2013 David Ferreira

Um mundo de mentiras e ilusões

Vivemos num mundo onde reina a mentira e prolifera a mediocridade; um mundo onde a vontade de uns poucos se insinua à de muitos ao vender a ilusão da necessidade de uma realidade sociocultural generalizada e em comunhão com a sua visão.

Neste mundo, o pensamento comunitário conforme a um determinado e ambicionado status quo é negociado como imprescindível ao indivíduo, como forma de alcançar uma existência mais gratificante ou como medida necessária a uma integração social mais plena, reconfortante e imune a depreciação.

Esta persuasão à convergência do pensamento e dos comportamentos no sentido de uma exclusiva realidade sociocultural comum a um determinado grupo, é um incesto existencial que gera mediocridade e tolhe a evolução saudável. Vemo-la por todo o lado, na política, na economia, na religião, na comunicação social, no desporto, nas artes, na moda, no Homem. Isto só é possível globalizando a necessidade da mentira e perpetuando essa ilusão.

Como resultado, neste mundo de mentiras e ilusões, a quantidade substitui a qualidade, unifica e certifica a trivialidade e aduba o preconceito ao inferiorizar as minorias e ridicularizar o diferente.

Este mundo de ilusão só existe porque, para a mentira vingar, alguém tem de crer nela. Este mundo só existe porque está pejado de crentes.

9 de Julho, 2013 Carlos Esperança

A ICAR e o aborto

O aborto é pecado por serem mulheres. Se fossem homens era um sacramento.

http://www.elmundo.es/america/2013/07/06/noticias/1373086303.html

La violación de una niña de 11 años reabre el tema del aborto en Chile | Noticias | elmundo.es
www.elmundo.es
Diário de uns Ateus – Nem a violação ou a idade de uma criança inspira um módico de humanidade nas criaturas pias.
9 de Julho, 2013 Carlos Esperança

Os cristãos continuam à espera do seu “D. Sebastião”

Por

Kawkaz
Na História de Portugal houve um rei, D. Sebastião, muito jovem e inexperiente da vida, vítima mortal da fé cristã e das suas ilusões desastrosas. Aquele rei planeou e efectuou uma cruzada pelo actual país de Marrocos e foi derrotado pelos muçulmanos na batalha de Alcácer-Quibir em 1578. O seu desaparecimento levou à perda da independência de Portugal para a dinastia Filipina espanhola (1580-1640) e ao nascimento do mito do Sebastianismo, a lenda que afirmava que o rei D. Sebastião ainda se encontrava vivo, apenas esperando o momento certo para voltar ao trono de Portugal e reinar de novo.

Os cristãos têm uma lenda idêntica. Eles esperam pelo monarca deles, Jesus Cristo, afirmam-nos que ele ainda estará vivo, apesar de nunca conseguirem indicar-nos o lugar concreto do seu paradeiro, garantem-nos que um dia voltará para restabelecer a monarquia. É o mito cristão do “Jesuanismo”. Os séculos passam e os crentes à espera, até ajoelhados, do regresso do rei deles “como um ladrão da noite”.

Os cristãos anseiam por um rei. Não concebem a plenitude de serem cidadãos do mundo. Afirmam-se vassalos e adeptos duma monarquia e do monarca aceite por eles. Esta ideia da vassalagem está bem enraizada nos crentes. Fazem-no até intuitivamente.

Um exemplo desta mentalidade “Jesusanista” incutida e inserida nos cristãos está na foto apresentada. Trata-se da actual construção duma nova igreja em Miraflores, ao lado de Algés, Portugal. No anúncio pode ler-se “Paróquia de Cristo Rei de Algés”. Todos sabemos que em Algés há eleições e o regime vigente é a democracia constitucional. Os habitantes daquela localidade são cidadãos e são governados por republicanos eleitos em sufrágio universal. No entanto, as religiões continuam a iludir os crentes. Em vez de falarem verdade e tratarem as pessoas por cidadãos, que são, alimentam a ideia dos cristãos serem vassalos de um “Rei” lendário e apelidam os cristãos de “ovelhas dos pastores”. Os crentes permitem e até gostam que os rebaixem! Têm complexos de inferioridade.

DSC01639_Igreja_igreja_igreja