21 de Junho, 2013 David Ferreira
Polícia mata judeu no Muro das Lamentações
Dispare primeiro, pergunte depois. A tolerância judaica.
http://visao.sapo.pt/policia-mata-judeu-no-muro-das-lamentacoes=f736626
Dispare primeiro, pergunte depois. A tolerância judaica.
http://visao.sapo.pt/policia-mata-judeu-no-muro-das-lamentacoes=f736626
A Irmandade Muçulmana não é, na aparência, diferente da Cáritas ou da Conferência de S. Vicente de Paula mas, na realidade, é um instrumento do proselitismo islâmico com uma agenda de domínio à escala mundial.
Não significa que as Igrejas cristãs não tenham igual intenção, mas falta-lhes a violência que o Islão conserva e o apoio das ditaduras que em terras de Maomé assumem a forma de teocracias.
A Europa e os EUA têm uma notável tendência para a asneira e uma cobarde tolerância com o desrespeito dos direitos humanos, quando praticados sob os auspícios da religião. A decapitação por heresia, a lapidação por adultério, as vergastadas por tradição pia, em praças públicas, ou a excisão do clitóris em meninas, passam por hábitos culturais que o contexto islâmico em que ocorrem torna tolerável.
Desde que Ergodan tomou o poder, de forma democrática – diga-se –, que o processo de reislamização da Turquia não parou. É o «irmão muçulmano» alcunhado de moderado, um ditador que a União Europeia e os EUA protegeram, desconhecendo o massacre dos curdos, a repressão interna e a progressiva islamização do poder.
Agora é o Egito que se destaca pela sua dimensão territorial, estratégica e populacional no xadrez da geopolítica mundial. «O presidente egípcio Mohamed Morsi nomeou em 17 de junho de 2013, 17 de los 27 governadores do país e aumentou para 11 o número de membros da Irmandade Muçulmana que ocupam esse cargo» (Voltairenet.org ).
E lê-se mais neste sítio: «Entre os agora promovidos pelo presidente Morsi encontra-se o líder do Partido da Construção e Desenvolvimento, Adel al-Khayyat, o qual se torna governador de Luxor apesar de ter sido um dos organizadores do massacre que custou a vida a 62 pessoas, em 17 de novembro de 1997, precisamente em Luxor.
Enquanto se troca a ética por petróleo e o bem-estar por complacência com o crime, não há segurança para as democracias ou respeito pelos direitos humanos pelos facínoras da fé.
O Vaticano tem no perdão um ramo importante dos seus negócios. Desde que não seja dinheiro, tudo é passível de absolvição.
Francisco disse o que não devia, que no Vaticano havia orgias e corrupção, um segredo de polichinelo que nenhum papa ousou denunciar. Por maior que seja a intimidade com Deus, nenhum tem pressa no encontro e, embora ganhem a vida a anunciar que há mais vida para além da morte, comportam-se como o mais empedernido dos ateus, desejando conservar a única em que creem, até ao limite do possível e do consentimento da Cúria.
Francisco não é inocente, tem várias décadas de jesuíta e sabe do que foram capazes os frades da sua ordem antes de ser extinta. Sabe como as comidas e bebidas são perigosas com condimentos.
Foi mais rápido a fazer denúncias do que a pôr cobro aos desmandos. Talvez por isso se tenha aguentado com a cabeça presa ao tronco, mas deve pensar que, quando mandar averiguar as contas do Vaticano, vai ferir suscetibilidades. E terá o dilema, fazer do IOR um banco respeitável, e antecipar o Paraíso celeste, ou deixar as coisas como estão e ter uma velhice feliz.
Durante a visita da delegação venezuelana ao Vaticano, o membro da comitiva, Carmen Melendez, almirante da Marinha de Guerra, pediu ao Papa autorização para lhe beijar o anel. Enquanto decorria o ato de subserviência, o Papa pediu-lhe: «reze por mim, mas reze a favor e não contra».
Claro que foi um ato de humor, mas o Papa Francisco sabe que quem crê nas orações é bem capaz de rezar contra!
STJ confirma anulação de casamento religioso decretada pelo Vaticano
Homem acusou mulher de pedofilia, e Igreja Católica concedeu anulação.
Acordo entre Brasil e Vaticano prevê que casamento tem efeitos civis.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a anulação de um casamento religioso decretada pelo Vaticano, segundo informou nesta quarta-feira (19) a assessoria do tribunal.
O STJ analisou o caso porque um acordo de 2010 entre o Brasil e a Santa Sé prevê que casamento celebrado na Igreja produza efeitos civis.
Comentário: Não há de ter saído barata a anulação do casamento pelo Vaticano mas restam duas perplexidades:
1 – A ausência de laicidade do estado brasileiro que reconhece as decisões de uma teocracia corrupta;
2 – O facto de a pedofilia de uma mulher ser motivo de anulação de casamento (o divórcio é inaceitável para a ICAR) e a pedofilia de um padre ser um assunto a esconder.
Ateos gratia!
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.