9 de Junho, 2012 Carlos Esperança
Nem tudo o que ‘acontece’ na Europa é mau…
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Os países com o melhor padrão de vida estão-se tornando ateus. Essa mudança oferece um vislumbre do futuro do mundo.
O Ricardo Pinho não gosta do Diário Ateísta. Está no seu direito. Não pode é esperar que os outros partilhem o seu gosto pessoal.
Colaboro com o Ricardo Pinho há mais de dez anos. Primeiro, numa mailing list ateísta defunta, depois no site ateismo.net, e depois ainda no blogue Diário Ateísta. Ao longo desses anos foram-se juntando pessoas, organizando encontros e dando maior visibilidade ao ateísmo. A discussão sobre a medida certa de crítica religiosa, divulgação da ciência e defesa da laicidade nas atividades deste grupo é recorrente. E nunca terá final, compreensivelmente.
O que não entendo nem nunca entendi é que o Ricardo Pinho, não gostando do que os outros fazem, não faça ele mesmo. Nos quase nove anos que leva o Diário Ateísta, raramente escreveu. A despenalização da IVG interessou-lhe, é certo. Mas não me recordo que se tenha esforçado por escrever, sabiamente ou não, pelo menos uma vez por mês (ou por ano) sobre ateísmo.
Enfim. Não entendo também a importância que dá a quem tem o site registado em seu nome, ou porque é que finge não saber que este texto não é uma resenha. A vida continua, neste site ou noutro. Só me chateia verdadeiramente que escreva que eu não aprecio Bach ou os quadros do El Greco. Isso, é imperdoável. E já que estamos nisto, também aprecio uma boa sátira anti-religiosa. Chamar-lhe «ódio» é que é cómico.
Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, investigado por suspeitas de lavagem de dinheiro, temia ser morto.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.